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12 de nov. de 2009

"Eram os Deuses Astronautas?" - Parte 7

Capitulo cinco do livro "Eram os Deuses Astronautas?", comentem se estão gostando destes posts :D

CAPÍTULO V
 
 
Astronaves procedentes do espaço
 
 
"Deuses" e humanos gostavam de acasalar-se - Mais uma
exposição de novos veículos - Indicações sobre energias de aceleração
O primeiro relatório de fatos observados de bordo de uma nave espacial
Narrativa de um sobrevivente do Diluvio
O que é "verdade"?
 
 
O FIM DO SÉCULO passado, verificou se sensacional descoberta na colina de Kuyundjik: gravada
em doze placas de argila, encontrou se uma epopéia heróica de forte poder expressivo; pertenceu à
biblioteca do rei assírio Assurbanipal. A lenda está escrita em língua acádica. Mais tarde, foi
encontrada uma outra cópia do conjunto, que retrocede até o rei Hamurábi.
Inequivocamente, está comprovado que a redação primitiva do poema épico de Gilgamés se deve
aos sumérios, a esse povo misterioso, cuja origem não conhecemos, mas que nos legou os
surpreendentes números de 15 dígitos e uma avançada astronomia. É evidente, também, que o
enredo principal da epopéia de Gilgamés desenrola se paralelamente ao da narrativa bíblica
incluída no Livro do Gênese.
Na primeira placa das 12 encontradas em Kuyundjik, relata se que o vitorioso herói Gilgamés
construiu um muro em volta de Uruk. Lê se que o "deus do céu" residia numa casa elevada, que
dispunha de silos de cereais e que sobre os muros da cidade havia sentinelas. E possível depreender
se que Gilgamés tenha sido uma mistura de "deus" e homem: dois terços "deus" e um terço
homem. Peregrinos que vinham a Uruk olhavam seu corpo com admiração e receio, porque nunca
antes haviam visto algo parecido em beleza e vigor. Outra vez, portanto, no inicio do relato, a idéia
de um cruzamento entre "deuses" e humanos.
A segunda placa informa como foi criado mais um vulto - Enkidu - pela deusa celestial Aruru.
Enkidu é descrito com todas as minúcias: era peludo em todo o corpo, nada sabia da Terra e da
gente, vestia peles, comia ervas do campo e bebia do mesmo manancial em conjunto com os
animais. Também brincava nas águas escachoantes, com as criaturas que nelas habitam.
Gilgamés, rei da cidade de Uruk, ao saber desse ser pouco atraente, sugeriu que se lhe desse uma
bela mulher, a fim de que se desacostumasse dos animais. O ingênuo Enkidu caiu (se com prazer
não se relata) na armadilha do rei e passou seis dias e seis noites com uma beleza semidivina. Essa iniciativa de alcovitice real dá que pensar: naquele mundo bárbaro, a idéia de um cruzamento entre
semideus e semi animal não parecia tio familiar assim.
A terceira placa refere se a uma nuvem de poeira, vinda de longe, e relata: o céu havia rugido, a
Terra tremido, e finalmente o rei do Sol tinha vindo e arrebatado Enkidu, com asas e garras
poderosas. Lê-se, com surpresa, que sobre o corpo de Enkidu algo como chumbo tinha pousado, e
que o peso de seu corpo lhe parecera como o de um rochedo.
Não atribuamos aos narradores antigos menos imaginação do que a que nós hoje podemos
desenvolver - e também descontemos os condimentos acrescentados por tradutores e copistas.
Mesmo assim, ainda restam estranhezas no relato: De onde deviam e podiam OS velhos cronistas'
saber que o peso do corpo, a uma determinada aceleração, se torna pesado como chumbo? Nós
conhecemos as forças de gravitação e aceleração. Quando um astronauta, no momento da partida, é
comprimido em seu assento pela força de vários G (símbolo usual de aceleração da gravidade), o
fenômeno foi precalculado.

Mas como ocorreu essa idéia ao velho cronista?

A quinta placa relata que Gilgamés e Enkidu se põem a caminho para juntos visitarem a sede dos
"deuses". De longe já podiam ver o brilho da torre onde vivia a deusa Irninis. As setas e os dardos
que, como viandantes cautelosos, eles atiraram sobre as sentinelas, ricochetearam, inofensivos. E
quando alcançaram os domínios dos "deuses", tonitruou-lhes uma voz:
"Voltai! Nenhum mortal chega ao monte sagrado onde moram os deuses. Quem olhar a face dos
deuses, deve ser exterminado."
"Tu não podes ver minha face, pois nenhum ser humano que me vê conserva a vida...", diz "Deus"
a Moisés, no Livro do Êxodo.
Na sétima placa, finalmente, está o primeiro relato de testemunha ocular de uma viagem cósmica,
comunicado por Enkidu: quatro horas teria ele voado nas garras de bronze de uma águia. E este é
o relato textual:
"Ela me falou: "Olha para baixo sobre a Terra! Que aspecto tem? Olha sobre o mar! Como te
parece?" E a Terra era como uma montanha, e o mar como uma poça d'água. E novamente voou
ela mais alto, subindo quatro horas, e me falou: "Olha para baixo sobre a Terra! Que aspecto tem?
Olha sobre o mar! Como te parece?" E a Terra era como um jardim, e o mar como o córrego de
um jardineiro. E mais quatro horas ela voou para o alto e disse "Olha para baixo sobre a Terra!
Que aspecto tem? Olha sobre o mar! Como te parece?" E a Terra parecia um mingau de farinha, e
o mar era como ia ma barrica d'água."
Neste caso particular, algum ser deve ter visto o globo terrestre a grande altura! Acertado demais é
o relato para poder ser puro produto da imaginação! Quem poderia relatar que a Terra teria o
aspecto de um mingau de farinha, o mar o de uma barrica d'água, se ainda não houvesse a mínima
idéia do globo terrestre "visto por cima"? Pois de fato a Terra, vista de altura considerável, parece
um quebra cabeças composto de mingau e de barricas d'água.
Se na mesma placa se relata que uma porta falava com um homem vivo, não hesitamos em
identificar esse fenômeno singular como o produzido por um alto falante. E na oitava placa o
mesmo Enkidu, que deve ter visto a Terra de altura considerável, morre de uma doença misteriosa,
tão misteriosa, que Gilgamés pergunta se talvez o alento venenoso de um animal celeste não o teria
atingido. De onde Gilgamés levantou essa suspeita de que a respiração tóxica de um animal celeste
pudesse induzir urna doença letal e incurável?

A nona placa relata como Gilgamés chora a morte de seu amigo Enkidu e resolve empreender uma
longa viagem até os deuses, porque não consegue mais se livrar da idéia de que poderia morrer da
mesma doença, como Enkidu. Na descrição se diz que Gilgamés chegou até às duas montanhas, que
sustentavam o céu e que entre essas montanhas se arqueava a Porta do Sol. Em frente à Porta do
Sol encontrou ele gigantes que, após longo diálogo, o deixaram passar, porque ele mesmo, afinal,
era dois terços deus. Finalmente, Gilgamés encontrou o parque dos deuses, atrás do qual se
alargava o mar infinito. Duas vezes, os deuses advertiram Gilgamés em seu caminho:
"Gilgamés, para onde corres? A vida, que procuras, tu não a encontrarás. Quando os deuses
criaram os homens, destinaram lhes a morte; a vida, guardaram para si próprios."
"Gilgamés não lhes deu ouvidos; quaisquer que fossem os perigos, queria ele alcançar
Utnapischtim, o pai dos homens. Utnapischtim, porém, vivia além do grande mar; para lá não
havia caminho e, fora do deus sol, nave alguma voava para lá. Sob múltiplos perigos, Gilgamês
atravessou o mar. E assim, a décima primeira placa pôde narrar seu encontro com Utnapischtim.
Gilgamés achou o corpo do pai dos homens não mais alto e largo do que o seu próprio e julgou que
se pareciam como um pai com o filho. Utnapischtim, então, conta seu passado a Gilgamés,
estranhamente na forma da primeira pessoa do singular.
Para nosso espanto, recebemos de Utnapischtim um relato exato do dilúvio; conta ele que os
"deuses" o advertiram da grande maré vindoura e lhe deram ordem para construir um barco, onde
ele devia recolher mulheres e crianças, seus parentes, e artesãos de qualquer ramo de arte. A
descrição da tempestade, das trevas, das águas subindo e do desespero dos homens que ele não
podia levar, é de uma força narrativa ainda hoje cativante. Também aqui - como no relato de Noé
na Bíblia - ouvimos a história do corvo e da pomba, que foram soltos, e como, finalmente, quando
as águas baixaram, o barco aportou numa montanha. O paralelismo do relato sobre o dilúvio no
poema épico de Gilgamés e na Bíblia é indubitável, não discutido por nenhum pesquisador. O
fascinante desse paralelismo é que estamos a lidar com outros sinais e "deuses" diversos.
Se a narração bíblica do dilúvio é de segunda mão, o uso da primeira pessoa do singular no relato
de Utnapisdatim é indício de que, na epopéia de Gilgamés, estava com a palavra um sobrevivente,
uma testemunha ocular do cataclismo.
Que no antigo Oriente, há alguns milhares de anos, ocorreu uma catástrofe inundatória, é
inequivocamente comprovado. Textos cuneiformes da antiga Babilônia indicam, com muita
exatidão, onde restos do barco, de fato, deveriam ser encontrados: ao lado sul do Ararate
encontraram se três fragmentos de madeira, que talvez indiquem o ponto de chegada da arca.
Quanto ao mais, as probabilidades de achar restos de um navio construído em sua maior parte de
madeira, e que há mais de seis mil anos enfrentou o dilúvio, são extraordinariamente escassas.
A epopéia de Gilgamés além de ser um registro de primeira mão, contém não somente os mais
antigos relatos; nela também há episódios extraordinários, que não poderiam ter sido inventados
por nenhum ser inteligente na época da gravação das placas, nem por tradutores e copistas dos
séculos subseqüentes. Com efeito, as narrações incluem fatos que devem ter sido conhecidos dos
autores do poema épico de Gilgamés, se os examinarmos à luz dos conhecimentos hodiernos.
Pode uma formulação de novas perguntas afugentar um pouco as trevas? Será possível que a
epopéia de Gilgamés nem mesmo tenha ocorrido no antigo Oriente, mas na região de Tiahuanaco?
É possível imaginar que descendentes de Gilgamés viessem da América do Sul e trouxessem consigo
o poema épico? Uma afirmativa nesse campo sempre contribuiria para esclarecer a menção da
Porta do Sol, da travessia do mar e, simultaneamente, do repentino aparecimento dos sumérios,
pois, como se sabe, todas as criações da Babilônia mais recente neles tiveram sua origem! Sem
nenhuma dúvida, a elevada cultura egípcia dos faraós dispunha de bibliotecas em que eram guardados, ensinados, aprendidos e copiados os velhos segredos. Moisés - já o dissemos - cresceu na
corte egípcia e, por certo, tinha acesso aos venerandos recintos das bibliotecas. Moisés era um
homem receptivo e instruído. Na verdade, consta que ele mesmo escreveu os cinco primeiros livros
bíblicos, embora até hoje seja um mistério indecifrado qual a língua em que ele possa tê-los escrito.
Se adotarmos a hipótese de que o poema épico de Gilgamés chegou ao Egito, vindo dos sumérios,
através dos assírios e babilônios, e que o jovem Moisés lá o tenha encontrado e adaptado ás suas
finalidades, então, a história sumeriana do dilúvio é a original, e não a que consta na Bíblia...
Não é lícito formular tais perguntas? A nós parece que o me doto clássico da pesquisa pré-histórica
é por demais bitolado e por isso não pode chegar a conclusões inatacáveis. Está exageradamente
amarrado a velhas estruturas mentais e não dá lugar á imaginação e á especulação, que por si sós
estimulariam um impulso criador.
Diversas oportunidades de pesquisa no antigo Oriente sem dúvida fracassaram em virtude de
excessivo rigorismo quanto à intocabilidade e santidade dos livros da Bíblia. Devido a esse tabu,
não se ousava externar perguntas e dúvidas. Os supostamente esclarecidos pesquisadores, ainda dos
séculos XIX e XX têm estado presos nas malhas espirituais de erros milenares - porque a
investigação do passado tem de pôr à prova certas partes dos relatos da Bíblia. Mas, mesmo um
cristão muito devoto, deveria compreender que algumas das ocorrências narradas no Antigo
Testamento realmente não são compatíveis com o caráter de um Deus bondoso, grande e
onipresente. Justamente aquele que deseja conservar intangíveis as teses da fé bíblica deve ou
deveria estar interessado em esclarecer quem, afinal, educou os homens na Antigüidade, quem lhes
deu as primeiras regras para um convívio social, quem lhes transmitiu leis de higiene e quem
destruiu os pervertidos.
Se pensarmos e perguntarmos assim, não estaremos sendo ateus. Temos a firme convicção de que,
quando a última pergunta relativa ao nosso passado tiver merecido uma resposta genuína e
convincente, ALGO restará no infinito que, por falta de nome melhor, chamamos de DEUS.
Mas a hipótese de um deus inimaginável que, para seus movimentos, precisasse de veículos com
rodas e asas, se acasalasse com humanos primitivos e não pudesse deixar cair sua máscara,
permanece - enquanto não houver provas disso - na categoria da presunção e do abuso. A resposta
dos teólogos, que Deus é sábio e que nós não poderíamos suspeitar de que maneira Ele se teria
manifestado a seu povo e o subordinado, contorna a questão e por isso é insatisfatória. A maioria
das pessoas gostaria de fechar os olhos diante de novas realidades. Mas o desenrolar do futuro vai
dia a dia desmanchando um pouco de nosso passado. Dentro de uns doze anos, os primeiros homens
descerão em Marte. Se lá se encontrar uma única construção pré-histórica, de há muito
abandonada, se lá for achado um único objeto indicador da existência de seres inteligentes
anteriores, se houver um único desenho ainda reconhecível sobre rocha, então qualquer desses
achados tornará duvidosas as nossas religiões e levantará um turbilhão em nosso passado. Uma
única descoberta desse gênero deflagrará a maior das revoluções e uma total reformulação na
História da Humanidade.
Não seria mais inteligente, em face do inevitável confronto com o futuro, encararmos nosso passado
com idéias novas, repletas de imaginação? Muito longe de ser incrédulos, não mais podemos dar
nos ao luxo de ser demasiadamente crédulos. Cada religião possui o esboço de seu deus; e instrui a
pensar e crer dentro dos limites desse esboço. Entrementes, com a era do espaço, o Dia do Juízo
intelectual aproxima se de nós cada vez mais. As nuvens teológicas desvanecer-se-ão, rasgar-se-ão
como pedaços de neblina. Com o passo decisivo para o Cosmo, teremos de reconhecer que apenas
existe um Deus único, e não dois milhões de deuses, vinte mil seitas ou dez grandes religiões.
Continuemos, porém, a especular em torno de nossa hipótese sobre o misterioso passado da
Humanidade! Até este momento, eis o quadro que obtivemos: Há tempos remotíssimos, ainda incomensuráveis, uma nave espacial alienígena descobriu nosso
planeta. A tripulação da espaço nave viu logo que a Terra possuía todas as condições para a
formação de uma vida inteligente. Evidentemente, o "homem" então existente ainda não era Homo
sapiens, mas qualquer outra coisa... Os astronautas estranhos fertilizaram artificialmente alguns
exemplares femininos desses seres, deixaram nos em sono profundo, e tornaram a partir. Milhares
de anos mais tarde, os astronautas voltaram e encontraram alguns poucos exemplares do gênero
Homo sapiens. Repetiram o processo enobrecedor e selecionador algumas vezes, até finalmente
formar um ser com um grau de inteligência suficiente para lhe serem ensinadas regras sociais.
Ainda continuavam bárbaros os homens daquele tempo. Existindo o perigo de que retrocedessem e
tornassem a acasalar se com animais, os astronautas aniquilavam os exemplares malogrados, ou
levavam nos, a fim de deixá-los em outros continentes. Surgiram as primeiras comunidades e as
primeiras aptidões; paredes de rocha e cavernas foram pintadas, a cerâmica foi inventada e
tiveram êxito as primeiras tentativas arquitetônicas.
Esses primeiros homens têm um respeito incomensurável pelos astronautas estrangeiros. Como
chegam de qualquer parte e depois desaparecem para qualquer parte, tornam se "deuses" para
eles. Por um motivo inimaginável, os "deuses" estão interessados em transmitir inteligência.
Cuidam de suas criações, desejam protegê-las de deterioração e manter o mal distante delas.
Querem forçar uma evolução positiva de seus seres sociais. Crianças anormais eram eliminadas,
cuidando se de que o restante dispusesse das condições necessárias a uma sociedade capaz de
desenvolver-se.
Admitamos que essa especulação ainda se ressente de muitas lacunas.
"Faltam as provas", dir-nos-ão. O futuro mostrará quantas dessas lacunas podem ser preenchidas.
Este livro apresenta uma hipótese feita de muitas especulações; de modo algum é preciso que, por
isso, seja "real". Comparando a, porém, às teorias de que vivem, incontestavelmente, várias
religiões, sob a proteção de seus tabus, desejamos atribuir também á nossa hipótese uma
percentagem mínima de probabilidade.
Talvez faça algum bem dizer algumas palavras sobre a "verdade". O adepto incondicional de uma
religião está convicto de que ele possui a "verdade". Isso é válido não só para o cristão, mas
também para os membros de outras comunidades religiosas, grandes ou pequenas. Teosofistas,
teólogos e filósofos meditaram sobre sua doutrina, sobre seu mestre e seus ensinamentos; estão
convencidos de haver encontrado a "verdade". Naturalmente, cada religião tem sua história, as
correspondentes promessas de Deus; tem suas alianças com Deus, seus profetas e sábios mestres,
que disseram... As provas da "verdade" sempre partem do centro da própria religião. O resultado
é uma forma fechada de pensar que fomos induzidos a aceitar desde a infância. Não obstante,
muitas gerações viveram e vivem na convicção de estar de posse da "verdade".
Um pouco mais modestos, julgamos que não podemos possuir a "verdade". Pode se, na melhor das
hipóteses, acreditar nela. Quem realmente procurar a verdade, não pode e não deve procurá-la
unicamente sob as premissas e dentro dos limites de sua própria religião. Caso contrário a
insinceridade presidirá ao exame de matéria que exige máxima integridade. Afinal, qual é o
objetivo da vida? Crer na "verdade", ou procurá-la?
Podem ser arqueologicamente comprovados, na Mesopotâmia, vários fatos do Antigo Testamento,
mas, nem por isso, esses fatos verificados são provas da "verdade" da respectiva religião. Quando
em alguns pontos são escavadas cidades, aldeias, poços ou escritos antiquíssimos, tais achados
demonstram que a história daquele povo é genuína. Não se comprova com isso que também o deus
do respectivo povo tenha sido o único deus (e não um cosmonauta). Em todo o mundo, hoje em dia, há escavações provando que tradições correspondem aos fatos. Mas
ocorreria a um único cristão a idéia de reconhecer o deus da cultura pré-incaica como o Deus
genuíno tendo em vista as escavações realizadas no Peru?
Pensamos, bem singelamente, que tudo seja ou mito, ou história vivida de um povo, não mais. E
isso, a nosso ver, já é muito.
Quem, portanto, procurar realmente a "verdade", não pode rejeitar aspectos novos e audaciosos,
embora ainda não comprovados, apenas porque não se enquadram em seu esquema de pensamento
(ou fé). Como há cem anos não se cogitava de viagens espaciais, nossos pais e avós não podiam ter
qualquer idéia quanto à possibilidade de nossos antepassados terem tido visitas do espaço cósmico.
Figuremos, por exemplo, a idéia terrível, mas infelizmente possível, de a nossa civilização atual ser
completamente aniquilada por uma guerra em que se usassem bombas H. 5.000 anos mais tarde, os
arqueólogos achariam então fragmentos da Estátua da Liberdade, de Nova York. Segundo o atual
esquema de pensamento, os arqueólogos do futuro deveriam afirmar: trata se de uma divindade
desconhecida - provavelmente uma divindade do fogo (devido à tocha) ou uma divindade do sol
(devido aos raios em volta da cabeça da estátua). Que pudesse tratar se de monumento bem
simples, isto é, de uma Estátua da Liberdade, é coisa que nem se poderia dizer, caso se ficasse fiel
ao atual esquema do pensamento.
Não é mais possível bloquear os caminhos para o passado por meio de sentenças dogmáticas.
Se queremos engajar nos na busca trabalhosa da verdade, devemos ter a coragem de abandonar os
moldes rígidos em que até aqui pensávamos e, como primeiro passo, começar a duvidar de tudo que
aceitávamos como certo e verdadeiro. Podemos ainda nos dar ao luxo de fechar os olhos e fazer
ouvidos moucos a pensamentos novos, somente porque não se afigurem ortodoxos ou pareçam
absurdos?
A idéia de uma descida na Lua, há cinqüenta anos atrás, era completamente absurda.

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